Os presidentes eram generais escolhidos por uma junta de comandantes das Forças Armadas. O governo perseguia os opositores. As principais decisões eram tomadas tanto por militares quanto por civis. Toda vez que alguma decisão importante ia ser tomada na área econômica, os ministros procuraram ouvir os principais empresários. As greves estavam proibidas.
Atos Institucionais
Eram medidas autoritárias tomadas desde os primeiros dias do golpe. Desse modo, estabeleceu que o presidente da República, os governadores dos estados e os prefeitos das capitais passavam a ser “eleitos” indiretamente. Com os AI-s, também dissolveu-se todos os partidos políticos, reabriu o processo de punição aos adversários do regime e ficou decretado que o presidente podia intervir nos estados e decretar o recesso do Congresso.
AI-5
O célebre Ato Institucional nº5 foi decretado por Costa e Silva e era uma espécie de “lei” que dava poderes totais ao general presidente para fechar o congresso nacional por tempo indeterminado, suspender direitos políticos e suspender garantias legais. É chamado “golpe dentro do golpe”.
Movimentos de Oposição
Em 1967 e
Era totalmente autoritário e perseguia seus opositores. As ligas camponesas foram proibidas e a imprensa ficou sob a censura. Para “ajustar” a economia, o ministro Roberto Campos elaborou um plano no qual os salários aumentavam menos do que os preços. A inflação caiu, mas os salários também. Foram decretados atos institucionais e os antigos partidos foram extintos. Só podiam existir a ARENA e o MDB ( oposição).
Costa e Silva
O Governo de Costa e Silva foi marcado por passeatas operarias e estudantis aonde a oposição manifestava sua insatisfação. Através do AI-5 mostrou seu autoritarismo.
Emílio Médici
Foi durante o governo de Emílio Médici que aconteceu o grande período das guerrilhas. Os guerrilheiros eram presos e torturados. Apesar da crise política, o país vivia a euforia de um extraordinário crescimento e modernização da economia. Para acelerar o crescimento, ampliavam-se ou criavam-se novas empresas estatais. Empresas estrangeiras recebiam incentivos do governo para investir no país. Mas o Brasil vivia o arrocho salarial (a economia crescia, mas os salários não aumentavam na mesma proporção). Com os sindicatos vigiados pelo governo e as greves proibidas, os trabalhadores pouco podiam fazer para defender seus salários. Foram realizadas obras sem utilidade nenhuma. O governo pedia dinheiro estrangeiro emprestado e assim a divida externa aumentava e para piorar, a crise economia mundial afetou bastante o Brasil.
Governo Geisel
Geisel assumiu o governo quando o país sentia os efeitos da crise. O “milagre” chegou ao fim. A economia já não crescia tanto. Geisel criou o programa nacional do álcool, o próalcool e o projeto nuclear. Ele organizou planos de desenvolvimento da indústria e da agricultura. Esse esforço do governo Geisel de continuar dinamizando a economia, não incluía uma política de distribuição de renda. Para vitaminar a o crescimento da economia, o governo pediu mais dinheiro emprestado e emitiu mais papel-moeda, causando assim, aumento da divida externa e inflação.
Novo Sindicalismo
O modelo econômico da ditadura entrava em crise evidente no final dos anos 1970, e as dissidências cresciam no interior do próprio bloco no poder. Os governos militares iniciaram então uma transição lenta e gradual para a volta dos civis ao poder.
A Abertura Política
A idéia era abrandar o regime, permitir algumas pequenas liberdades e retirar os militares do governo. A retirada deveria ser lenta, totalmente controlada.
Governo Figueiredo
Quando assumiu o governo, a situação econômica do país já era catastrófica. Figueiredo falava em abertura política. A censura foi abrandada. O governo decretou a lei da Anistia (perdão a todos presos políticos). Também foi decretado que a Arena e o MDB não poderiam mais existir. Foram criados outros partidos como o PDS, o PMDB, o PDT e o PT.
Foi o maior movimento popular de toda a historia do Brasil. Passeatas, shows musicais, debates, panfletagens, tudo era feito para esclarecer as pessoas e unir a população em torno do grande ideal: conquistar o direito básico de escolher o presidente.
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