quinta-feira, 2 de abril de 2009

Revolução nas Artes e nas Ciências



Revolução nas Artes e nas Ciências


“As primeiras décadas do século XX não foram revolucionárias apenas na política e na economia. A própria maneira de fazer arte e literatura foi transformada radicalmente pelo modernismo. Os artistas e escritores romperam com as tradições e criaram uma nova linguagem. Nas ciências, a revolução também acontecia. Principalmente na Física, com a Teoria da Relatividade, de Einstein, e a Mecânica Quântica, que chocou muitas mentes conservadoras.”


A revolução nas ciências


No inicio do século XX, a ciência também viveu a sua revolução. Tudo começou com a célebre Teoria da Relatividade, do físico alemão Albert Einstein. Ele foi, disparado, o cientista mais importante do século. Einstein mostrou que a matéria e a energia se equivalem. Esse é o significado da famosa matemática E=mc².

Tão importante quanto a Teoria da Relatividade de Einstein foi a descoberta da Mecânica Quântica no começo desse século. Essa teoria é o estudo dos sistemas físicos cujas dimensões são próximas ou abaixo da escala atômica, tais como moléculas, átomos, elétrons, prótons e de outras partículas subatômicas.


A medicina também avança

No século XX, o progresso da medicina acompanhou de perto o desenvolvimento das demais ciências. Podemos afirmar, sem medo de errar, que a medicina evoluiu mais no século XX do que em toda a história da humanidade. Além do progresso científico, houve, igualmente, uma evolução de conceitos a respeito de saúde e doença; saúde já não é apenas ausência de doença, mas um estado de completo bem-estar físico, mental e social, conforme definição da Organização Mundial de Saúde.
É também do século XX a compreensão de que a saúde depende de múltiplos fatores, cabendo à medicina parcela importante, porém muito menos decisiva do que se acreditava. É ainda deste século o reconhecimento de que a saúde é um dos direitos fundamentais do homem, cabendo ao Estado zelar pela sua manutenção.
Temos, portanto, dois enfoques a considerar: o dos avanços científicos e suas conseqüências e o das conquistas sociais, ou seja, do acesso aos bens e serviços que asseguram a saúde.
Do ponto de vista científico podemos registrar, em um visão retrospectiva, descobertas notáveis que modificaram os destinos da humanidade.

1. Imunização preventiva
2. Descoberta dos antibióticos
3. Isolamento e síntese de hormônios e vitaminas.
4. Métodos diagnósticos por imagens
5. Técnicas bioquímicas de alta sensibilidade
6. Fibroendoscopia
7. Engenharia genética
8. Fecundação artificial
9. Cirurgia cardíaca e transplante de órgãos.
10. Psicanálise e psicofarmacologia

A revolução nas artes e na literatura

As enormes modificações que a tecnologia e a fabricação em massa, que se avolumaram com a crescente urbanização geral das sociedades durante o século 19, não podiam deixar de afetar as artes. O próprio movimento de secularização do estado e da sociedade, iniciado com a Revolução Francesa de 1789 e aprofundado com a Revolução de 1848, fez com que novos rumos temáticos e estéticos fossem buscados pelos artistas e pelos literatos.

A semana de 22: o modernismo no Brasil

As novas modas estéticas foram trazidas por jovens artistas e intelectuais da elite brasileira que tinham recursos para viajar até Paris, Berlim e Londres. O ano de 1922 foi o grande marco do modernismo. Os jovens queriam divulgar a nova maneira de fazer arte e poesia , para isso, organizaram a célebre Semana de Arte Moderna de 1922, na capital paulista. Estavam lá apresentando suas obras jovens poetas e escritores.

Basicamente nove personalidades do mundo artístico fizeram da Semana de Arte Moderna de 22 a maior revolução cultural já vista no Brasil. Conheça abaixo quem participou do movimento.

Anita Malfatti: Nascida em São Paulo em 2 de dezembro de 1889, Anita Malfatti era filha de imigrantes. O pai, Samuel, era engenheiro e trabalhou em estradas de ferro e na construção civil.

Di Cavalcanti: Começou sua carreira artística em 1914, quando publicou ilustrações na revista "Fon-Fon". Mudou-se para São Paulo, em 1917, para concluir seu curso de Direito iniciado no Rio de Janeiro.

Graça Aranha: De família rica e culta, com apenas 13 anos já havia terminado os estudos primário e secundário e foi para o Recife estudar direito. Lá, seria aluno de Tobias Barreto, forte influência.

Manuel Bandeira: Manuel Bandeira morreu em 13 de outubro de 1968, no Rio. Ele foi um dos maiores renovadores da poesia brasileira, influenciando seus contemporâneos e as gerações seguintes.

Mário de Andrade: "Macunaíma" foi escrita a lápis, na chácara Sapucaia, em Araraquara (SP), propriedade de 12 mil metros quadrados do primo e amigo Pio Lourenço Corrêa em 1926.

Menotti del Picchia: Foi um dos mentores, junto com Cassiano Ricardo e Plínio Salgado, do movimento nacionalista e literário do verde-amarelismo. Depois, chefiou o movimento cultural da Bandeira.


Oswald de Andrade: Oswald foi panfletário, polemista, crítico, ensaísta, romancista, contista e poeta e foi também, sem sombra de dúvidas, uma das figuras mais desconcertantes da literatura brasileira.


Tarsila do Amaral: O casamento com Oswald terminaria em 1930, quando ela descobriu que ele a traía com Patrícia Galvão, a feminista Pagú. Depois, se casou com um médico que a iniciou no Partido Comunista.


Villa- Lobos: Teve uma importante atividade como educador e divulgador musical. Uma de suas contribuições foi a criação da Orquestra Villa-Lobos. Foi também Secretário da Educação Musical.

Fonte:

  • Site: http://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A9culo_XX

· Livro: Nova História Crítica – 8ª série. Editora Nova Geração


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Grupo: Jeanine Costa, Gustavo Silva, Leonardo Rocha, Bernardo Feliciano e Felipe Dias.

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